ashtanga yoga
com ana clara montenegro
sobre a prática
Ashtanga Yoga é um método de ensino, prática e envolvimento com a antiga filosofia do Yoga, focado na expansão da consciência e em um maior conhecimento de si e do ambiente que nos cerca.
Traduzido do sânscrito, Ashtanga Yoga são as “8 partes do Yoga”, um conceito desenvolvido por Patanjali cerca de 2000 anos atrás, que se espalhou como um rizoma por todo o subcontinente indiano até chegar na contemporaneidade.
A forma como praticamos hoje em dia também é conhecida como Ashtanga Vinyasa Yoga e foi desenvolvida por Sri K. Pattabhi Jois em relação estreita com seu professor Tirumalai Krishnamacharya, na cidade de Mysore na Índia. O método cresceu a partir de uma longa pesquisa da relação corpo-mente, focando na integração das diferentes camadas (koshas) do ser humano, promovendo saúde em todos os sentidos.
Tradicionalmente, a prática segue três séries fixas de posturas (asanas) a serem integradas aos poucos no dia a dia do praticante, respeitando os limites individuais de cada um. As séries são Yoga Chikitsa (série primária, com foco terapêutico), Nadi Shodhana (série intermediária) e Sthira Baga (série avançada, dividida em outras séries). Os asanas, assim como os movimentos entre posturas, são realizados em conexão profunda com a respiração, numa sincronia chamada vinyasa. Além disso, toda a prática leva em consideração a ativação consciente de certos grupos musculares (bandhas) e o foco do olhar (drishti), criando uma atenção plena e direcionando os fluxos de energia no corpo.
Os professores mais tradicionais dizem que a prática se completa ao integrar Pranayama (práticas de respiração e expansão da energia vital) e a recitação de Mantras.
Traduzido do sânscrito, Ashtanga Yoga são as “8 partes do Yoga”, um conceito desenvolvido por Patanjali cerca de 2000 anos atrás, que se espalhou como um rizoma por todo o subcontinente indiano até chegar na contemporaneidade.
A forma como praticamos hoje em dia também é conhecida como Ashtanga Vinyasa Yoga e foi desenvolvida por Sri K. Pattabhi Jois em relação estreita com seu professor Tirumalai Krishnamacharya, na cidade de Mysore na Índia. O método cresceu a partir de uma longa pesquisa da relação corpo-mente, focando na integração das diferentes camadas (koshas) do ser humano, promovendo saúde em todos os sentidos.
Tradicionalmente, a prática segue três séries fixas de posturas (asanas) a serem integradas aos poucos no dia a dia do praticante, respeitando os limites individuais de cada um. As séries são Yoga Chikitsa (série primária, com foco terapêutico), Nadi Shodhana (série intermediária) e Sthira Baga (série avançada, dividida em outras séries). Os asanas, assim como os movimentos entre posturas, são realizados em conexão profunda com a respiração, numa sincronia chamada vinyasa. Além disso, toda a prática leva em consideração a ativação consciente de certos grupos musculares (bandhas) e o foco do olhar (drishti), criando uma atenção plena e direcionando os fluxos de energia no corpo.
Os professores mais tradicionais dizem que a prática se completa ao integrar Pranayama (práticas de respiração e expansão da energia vital) e a recitação de Mantras.
abordagem e linhagem
Linhagem é a forma como o conhecimento do yoga foi difundido ao longo dos séculos. A linhagem situa o praticante em uma longa cadeia de conhecimento e traz a segurança de que a prática que temos hoje foi testada, experimentada e teve resultados.
Fui iniciada na linhagem de Ashtanga Yoga por Andrea Lutz, aluna de Manju Jois e Nancy Gilgoff, ambos alunos de K. Patthabhi Jois desde antes do método ser difundido para o Ocidente. Numa linhagem que preza pelo aspecto terapêutico e holístico da prática, o ensino é feito de forma personalizada. Em vez de treinar corpos para encaixarem nas posturas, adaptamos as posturas para que sirvam aos corpos individuais, potencializando as forças de cada um e facilitando um envolvimento leve e prazeroso com essa prática ancestral.
A forma mais tradicional de aprender Ashtanga Yoga é o que chamamos de estilo Mysore. Nessa metodologia, os alunos recebem guiança e ajustes personalizados dentro de uma prática em grupo. Assim, a prática é personalizada e acessível para todos os níveis, idades, corpos e mentes.
Na sala Mysore, cada pessoa pratica no seu ritmo, criando um ambiente de introspecção que possibilita um aprofundamento no Yoga e uma investigação de si.
aulas guiadas
Aulas guiadas são uma possibilidade de expandir a atenção para além do próprio corpo e respirar em coletivo. Para praticantes experientes, aulas guiadas são uma oportunidade de entrar em experiência meditativa ao abrir mão do controle dos tempos e respiração e se entregar para a contagem.
Também é possível realizar aulas guiadas para iniciantes como uma forma de introduzir a sequência e trabalhar a respiração.
Fui iniciada na linhagem de Ashtanga Yoga por Andrea Lutz, aluna de Manju Jois e Nancy Gilgoff, ambos alunos de K. Patthabhi Jois desde antes do método ser difundido para o Ocidente. Numa linhagem que preza pelo aspecto terapêutico e holístico da prática, o ensino é feito de forma personalizada. Em vez de treinar corpos para encaixarem nas posturas, adaptamos as posturas para que sirvam aos corpos individuais, potencializando as forças de cada um e facilitando um envolvimento leve e prazeroso com essa prática ancestral.
estilo mysore
A forma mais tradicional de aprender Ashtanga Yoga é o que chamamos de estilo Mysore. Nessa metodologia, os alunos recebem guiança e ajustes personalizados dentro de uma prática em grupo. Assim, a prática é personalizada e acessível para todos os níveis, idades, corpos e mentes.
Na sala Mysore, cada pessoa pratica no seu ritmo, criando um ambiente de introspecção que possibilita um aprofundamento no Yoga e uma investigação de si.
aulas guiadas
Aulas guiadas são uma possibilidade de expandir a atenção para além do próprio corpo e respirar em coletivo. Para praticantes experientes, aulas guiadas são uma oportunidade de entrar em experiência meditativa ao abrir mão do controle dos tempos e respiração e se entregar para a contagem.
Também é possível realizar aulas guiadas para iniciantes como uma forma de introduzir a sequência e trabalhar a respiração.
Ashtanga Yoga é dinâmico e intenso. O esforço e o suor fazem parte do processo de limpeza do organismo e muitos praticantes se surpreendem com a força que as posturas demandam. Para desenvolver essa força, é preciso praticar com uma regularidade mínima de 3 vezes por semana para iniciantes e 6 vezes por semana para praticantes avançados. Manter a prática diária nos ajuda a manter o fogo (tapas) vivo e, aos poucos, a prática se torna parte natural do cotidiano de quem pratica.
minha experiência
Comecei a praticar Yoga aos 16 anos, buscando fortalecimento para um corpo flexível demais e enraizamento para uma mente dispersa. Passei por diferentes estilos e linhagens até que, 9 anos depois, encontrei a prática de Ashtanga Yoga no estilo Mysore. O método me cativou de imediato e me ajudou a levar o Yoga como estilo de vida.
Fui treinada por Andrea Lutz para me tornar professora, participando de formações nas séries primária e intermediária e fazendo assistência nas aulas regulares, retiros e workshops. Ao trabalhar lado a lado com minha professora, aprendi a arte dos ajustes manuais e a importância do toque no ensino deste método. Ao longo dos anos, também pratiquei com Manju Jois, Sathu Jois e Vijay Kumar, mestres indianos que mantém essa prática ancestral viva.
Já facilitei práticas Mysore no Ashtanga Studio Berlin e no Ashtanga Yoga Raum Frankfurt, além de aulas guiadas em outras escolas em Berlim.
Hoje, facilito o Programa Mysore na Transcende, em São Paulo, com aulas diárias de Ashtanga Yoga no formato tradicional.
Fiz a formação em Pranayama com Yoga Education Collective, estudei sânscrito e mantras com Yuri D. Wolf e Samadhi Collective. Para além de Yoga, tenho experiência com dança, movimento somático e improvisação. Estudei terapias para a saúde feminina com Bel Saide. Em 2023, finalizei meu mestrado em Coreografia e Performance na Universidade de Giessen (Alemanha), onde pesquisei a prática de Ashtanga Yoga como performance ritualística e sua influência no corpo de quem dança.
Dou aulas desde 2018 e sigo curiosa sobre o corpo como recipiente de experiências, o movimento como processo alquímico e a respiração como conexão espiritual.
Fui treinada por Andrea Lutz para me tornar professora, participando de formações nas séries primária e intermediária e fazendo assistência nas aulas regulares, retiros e workshops. Ao trabalhar lado a lado com minha professora, aprendi a arte dos ajustes manuais e a importância do toque no ensino deste método. Ao longo dos anos, também pratiquei com Manju Jois, Sathu Jois e Vijay Kumar, mestres indianos que mantém essa prática ancestral viva.
Já facilitei práticas Mysore no Ashtanga Studio Berlin e no Ashtanga Yoga Raum Frankfurt, além de aulas guiadas em outras escolas em Berlim.
Hoje, facilito o Programa Mysore na Transcende, em São Paulo, com aulas diárias de Ashtanga Yoga no formato tradicional.
Fiz a formação em Pranayama com Yoga Education Collective, estudei sânscrito e mantras com Yuri D. Wolf e Samadhi Collective. Para além de Yoga, tenho experiência com dança, movimento somático e improvisação. Estudei terapias para a saúde feminina com Bel Saide. Em 2023, finalizei meu mestrado em Coreografia e Performance na Universidade de Giessen (Alemanha), onde pesquisei a prática de Ashtanga Yoga como performance ritualística e sua influência no corpo de quem dança.
Dou aulas desde 2018 e sigo curiosa sobre o corpo como recipiente de experiências, o movimento como processo alquímico e a respiração como conexão espiritual.
